terça-feira, 23 de janeiro de 2007

Este texto me caiu como uma luva... e mexeu com algo aqui dentro. Espero que te chacoalhe tambem.

"Todos temos o poder mental para fazer com que as coisas aconteçam. Você pode querer mudar o mundo,mas o cérebro ficaria igualmente satisfeito se visse TV. Ele geralmente vence." Robert Cooper, neurocientista

Melhor não se candidatar a uma vaga na gerência porque tem gente mais experiente na disputa. Aliás, também é bom desligar o celular antes que o novo pretendente descubra que você não é tão interessante.

Olhe para o sofá da sala: tem algo mais gostoso do que passar o sábado engolindo brigadeiros diante da TV? Afinal, você tem certeza de que o bom emprego, o namorado adorável e a silhueta enxuta formam um pacote perfeito demais para uma vida tão sem graça como a sua.

Previsões derrotistas sobre o próprio destino costumam provocar o mesmo efeito calmante trazido por adivinhações de supostos gurus: já que não daria certo, para quê tentar? Se este é seu mantra, está diante de um inimigo bem intimo: você mesmo. Para a psiquiatra Alexandrina Meleiro, puxar o próprio tapete é conseqüência da falta de auto-estima. “Tentar o novo é difícil.
O cérebro humano tende a conservar relações e hábitos antigos, mesmo que sejam destrutivos”, explica ela.

Será por isso que os quilos perdidos teimam em voltar e que o tal príncipe encantado nunca aparece? “Se alguém não perceber que está se auto-sabotando, passa a vida repetindo ciclos. Às vezes, a pessoa não está preparada para mudanças. Conheço mulheres que têm medo de ficar atraentes porque sabem que chances de trair o marido podem aparecer. É mais fácil boicotar a dieta do que pensar sobre a relação”, observa.

Tramar o próprio fracasso no trabalho é tão comum que psiquiatras têm até um termo especifico para definir a estratégia. Trata-se da fobia de desemprego. “A pessoa tem tanto medo de não atingir os resultados que ela mesma se cobra e acaba não investindo em novas oportunidades. Entre o perfeito e o defeito, há o feito. Não é preciso ter medo do defeito e nem perseguir o perfeito. Isso vale para o romance também. Ninguém precisa bancar a LadyDi para conquistar o outro”, diz Alexandrina.

Em casos extremos, auto-sabotagem pode ter implicações na saúde. “Muita gente não vai ao médico por medo de descobrir uma doença. Enfrentar os medos, cobrar menos de você e tentar se conhecer são formas de reagir. Estamos nos sabotando a vida toda: desde a criança inteligente que deixa de estudar quando é chamado de CDF até o vovô que tem medo de ouvir que está doente e não procura tratamento”.

3 comentários:

Renata Almeida disse...

Querida e inspiradora amiga!

Amanhã meu blog será linkado para o seu! Várias pessoas precisam ler esse texto!
O desafio é colocar ele em prática. Já começou?
Beijos!

Biu disse...

será que minha saúde vai ficar comprometida? Não consigo enfrentar meus medos! Fiquei preocupada agora!
Bjo e tchau.

Anônimo disse...

Amooooooooore, td bem??? Depois eu que sou complexa. Mas estah certa. Adorei o seu post de hoje..Bjaooooooooooooooo